Abuso e Maus-Tratos: Pais trancam filha no armário durante anos
Uma garota americana conta sua recuperação do trauma de viver cinco anos sofrendo torturas e abuso da mãe e do padrasto. A jovem era mantida refém dentro de um armário escuro, sem comer , beber, ou ir ao banheiro. Segundo ela, eles só tiravam ela de lá quando iriam estuprá-la ou torturá-la.
A mãe Barbara Atkinson, e o padrasto Kenny a separou dos irmãos quando tinha apenas 3 anos e levada para o armário. De inicio achou que estava sendo castigada, porém começou a sofrer abusos.
Chamada de “segredinho”, Lauren, além de ser abusada e torturada, privada de comer, beber e ir ao banheiro, tinha que sobreviver com restos de comidas que encontrava próximo do armário.
“Era uma criança fraca de fome e, muitas vezes, ficava amarrada e não poderia lutar contra os dois. Fui torturada diversas vezes – como quando minha mãe me dava banho e empurrava a minha cabeça para debaixo d’água. Quando tinha seis anos, um dia, ela colocou um prato de macarrão com queijo na minha frente e disse que poderia comer. Mas, depois me obrigou a cuspir tudo”, disse ela.
Com oito anos de idade, Lauren conseguiu se livrar desse pesadelo graças a um vizinho que denunciou a família para a policia depois de ver a situação da menina apresentada pela mãe ao mesmo. Pesando menos de 11 quilos (peso de uma criança de 2 anos), com marcas de agressões e cigarros, Lauren foi para um hospital onde teve que fazer uma cirurgia, e logo após foi encaminhada a adoção.
Devido as agressões da família, Lauren contou que quando a mãe adotiva ia lhe dar banho, ela gritava para que a nova mãe não a afogasse, disse também que não sabia como reagir com um brinquedo. Também lembrou da primeira vez em que pisou na grama, e conta: “achei que a grama estivesse me mordendo”.
Aos 21 anos, Lauren pensa em fazer faculdade de psicologia para ajudar outras crianças que sofreram abusos.
Barbara e Kenny foram condenados a Prisão Perpétua e estão presos.
Segundo estudos da Onu, 1 em cada 10 meninas sofrem abusos sexuais, 120 milhões são vitimas antes de completarem 20 anos.
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